sábado, 12 de março de 2011

Para Reflexão

Um final de semana com muita paz.

As pedras de nossos caminhos, elas fazem parte da natureza, tal como
os obstáculos e dificuldades são inerentes às estradas da vida.
O que nos incomoda não são as pedras em si, não é tanto a sua presença durante o percurso, mas acho que é o receio que temos de não podermos evitar a dor de um tropeço, o incômodo de sua dureza, a seqüela de uma topada e, em alguns casos, a frustração ou o ressentimento por não termos visto as pedras antes do encontro e, assim, sermos cuidadosos, desviando-as, passando por cima ou afastando-as, quem sabe...
O paradoxo da vida parece querer dizer que para ”retirarmos” as pedras, antes de tudo, é necessário que as encontremos, que as reconheçamos, que as aceitemos e façamos escolhas de como lidar com elas e as lições que nos transmitem.
Se a “pedra da solidão” , por exemplo, faz parte de meu caminho, ela irá aparecer tantas vezes quanto for necessário, até que eu aprenda a merelacionar melhor. Se for a “pedra do medo de sofrer” que surgir na estrada, ela reaparecerá até que eu aprenda a lidar com meus medos, não me deixando mais paralisar por eles, assim como, se for a “pedra da amargura e da raiva” que venha a surgir, ela lá ficará até que eu aprenda a perdoar.
O perigo é quando não as queremos ver, principalmente ao nos relacionarmos com os demais. Como disse “Pedras na Relação”, o acúmulo de pedras pode gerar um muro de separação em minha vida, em lugar de expandir a estrada.
Sendo assim, olhar atentamente para o que aparece no caminho, sem fugas e medos, é começar a aprender a lidar com as pedras e, quem sabe, usá-las para a construção de pontes que nos unam, em lugar de erguermos muros...

CONSELHO G.DO BETHEL #05 RECIFE

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NOVA GESTÃO - 2019/2020

Honorável Rainha do Bethel #05 Recife - XLII Gestão

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Ana Gabrielly